Para responder essa pergunta é preciso relembrar os elementos básicos do OKR: Objetivo, Key Results e Iniciativas. O primeiro responde o que queremos, o segundo se estamos atingindo o que queremos, e o terceiro o que faremos para atingir o que queremos. Simples. (nem tanto).
📛 O que mais vejo são times utilizando os key results como lista do que é preciso fazer para atingir o objetivo.
✨ A dica que eu dou é sempre que o KR começar com uma ação: fazer, entregar, concluir, finalizar, iniciar...Você está respondendo o que vai fazer (iniciativa) e não medindo se está atingindo (key result) o que você quer (objetivo).
👍 Entendida essa diferença, podemos lançar mão do uso do Kanban e do Scrum como complementos da gestão dos OKR. De que forma?
👉 Kanban e Scrum são uma metodologia/framework de gestão “ágil” de projetos. Como todo projeto é considerado uma iniciativa na metodologia OKR, podemos utilizar as boas práticas do Kanban e do Scrum como ferramentas de gestão dessas iniciativas. A grande lógica por trás desses dois modelos é quebrar os projetos em pequenas entregas contínuas, mas que gerem valor (valor = impacto nos KRs). Essas entregas são, então, “fatiadas” em épicos, funcionalidades, histórias e tarefas. Dessa forma, ao invés de aguardar 6 meses a conclusão de um projeto para então medir o resultado, idealmente, a cada semana um “pedacinho” do projeto é entregue e com isso já conseguimos medir o impacto nos KRs. A vantagem é que essa abordagem permite que os times façam ajustes e correções de projeto durante toda a fase de desenvolvimento, sendo mais “ágil” do que fazer ajustes apenas após a conclusão.
⚡Com isso, temos o objetivo orientando a definição dos key results. Os key results orientando a escolhas das iniciativas. E as iniciativas sendo desdobradas na forma de épicos, funcionalidades, histórias e tarefas. E todos conectados.
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